A crise tríplice que vivemos no momento — financeira, sanitária e climática — revela o caráter paradoxal do discurso capitalista e de sua ideia original de “progresso” e “crescimento” no design.
Como relembra o livro “Design, Método e Industrialismo”, a união do Design com meio empresarial foi uma aposta da década de 1950/60, muito marcada pelo pensamento desenvolvimentista do pós-guerra. Não havia nenhuma garantia de que apostar nessa aliança era o caminho ideal para o “progresso”, tampouco havia uma preocupação com o meio-ambiente, pois na visão dominante da época, a natureza seria um recurso infinito e controlável.
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